da minha amada família do Alabama:
Quando "mergulhamos" nesse intercâmbio, jamais imaginamos passar por um
rematch, muito menos por DOIS! Pois é, eu fiquei surpresa e lutei até onde eu pude
para conquistar o meu objetivo.
Sai do Alabama e fui direto para Flórida. Fui triste demaiiis! Logo que cheguei, a futura host family estava viajando de férias, então fiquei aprox. 2 semanas no hotel que a Expert Au Pair hospeda as meninas, Ponce de Leon. Até ai, ótimo! Era eu e minha vidinha, duas semaninhas lindas de ferias, em St Perersburg, o primeiro lugar que fiquei assim que cheguei aqui nos EUA!
Logo depois, a família foi ao meu encontro para nos conhecermos, e então fomos à praia. Gentee, para tudo, que família legal! (Tudo artista) ok, me mudei e logo que vi meu quarto já não gostei: era atrás da área de serviço, sem TV, internet não funcionava, o sinal nem chegava lá. (Ngm merece!!!) Até ai tudo bem, ainda tinha esperança de ser feliz de novo! :/
Mas sabe quando não é pra ser? Nada dá certo, e ainda a família é horrível?! Eu não aguentava lá. Pra mim aquele lugar era uma "prisão", estava a ponto de entrar em depressão de tanta tristeza. Eu não tinha amigos, pois não tinha vontade alguma de sair, logo NO Friends. Eu não tinha como me socializar, visto que eu já não estava nem namorando mais também (explico em outro post) E minha familia no Brasil, eu nao queria pertubar, longe e ainda eu triste nao deixariam eles bem.
Embora eu tivesse meus amigos no Alabama, não poderíamos ficar 24h no telefone. E tudo que eu pensava era: eu não estou com vontade de começar tudo de novo! É muito difícil, pois não é mais a primeira vez, e já tinha vivido quase 5 meses no Alabama.
Embora eu tivesse meus amigos no Alabama, não poderíamos ficar 24h no telefone. E tudo que eu pensava era: eu não estou com vontade de começar tudo de novo! É muito difícil, pois não é mais a primeira vez, e já tinha vivido quase 5 meses no Alabama.
Ainda assim, só restavam pequenos 6 meses e eu jurei que aguentaria aquilo tudo e depois voltaria ao Brasil. (Esse era meu objetivo, 1 ano nos EUA) Acontece que a decisão não foi minha, eles que pediram rematch pois eu não era a au pair trouxa que eles tinham anteriormente. Vou colocar uma listinha sobre eles:
-super ricos e super mãos de vaca ao mesmo tempo;
-Vida saudável ao extremo, isso não existe com crianças. Eu podia comer o que quisesse, mas os 2 meninos tinham uma alimentação completamente restrita, digo uma vida restrita. Era leite de vaca no café, almoço e janta. Video game só se for wii sports, sem tv, se quiser vai praticar um esporte. Acontece que eu que lidava com os mimados, que ficavam de birra comigo como eu tivesse dado as regras,
-eram 2 meninos 10 e 8 anos, e ambos mijavam na cama todo santo dia! Eu tinha que lavar aquela "bexiga" todo santo dia!
-o pior foi que eu tinha um carro só pra mim, ok mas eu não usava, pois não saía. Ainda assim, a pobre au pair que recebia 195 e os 75 centavos CONTADOS que tinha que colocar gasolina pra levar os pirralhas pra cima e pra baixo! Isso eu não suportei, falava com a host doida sempre que não era justo, e ela batia na tecla que o carro era meu.
-a gota do rematch foi que teve um casamento, e a louca comprou dois ternos pra cada menino, pegou a calça de um e blusa do outro. Deixou para eu vestir os meninos. Eu coloquei a calça que estava no cabide junto com a blusa, afinal ela não me comunicou o que fazer, fui pelo óbvio. Ela e o marido falaram um monte pra mim, pois eu coloqueo a calça errada e eles tinham acabado de perder $50. Acreditam? Nem eu!!!
Para resumir, informei a coordenadora, que foi fazer um meeting, e eles não gostaram. Dai já misturaram que eu dava prejuízo e que eu não era feliz ali. (LÓGICO!!!) Chorei como uma condenada, não por deixá-los. Mas sim pois sabia que a possibilidade de uma terceira família era mínima.
Para concluir, a agência me enrolou. Eu tinha direito a duas semanas de rematch na família e depois duas mais no hotel até achar outra host family. E os vagabundos me ligam dizendo que eu tinha duas opções: voltar para o Brasil no dia seguinte (hã???) ou então esperar o tempo necessário na casa de algum amigo no Alabama. Vocês acreditam??? Completamente fora da lei, me mandaram ao Alabama e me abandonaram lá por dois meses sem contatos, sem dinheiro, nada! Eu me virei bem, trabalhei, tinha amigos e principalmente Deus comigo! Após dois meses me mandam email dizendo que estavam cancelando meu DS, e gostariam de saber meu endereço novo para atualizar no governo. Perai, vcs querem me deixar ilegal e ainda dar o endereço da criminosa? Eu não sou idiota. Luto por meus direitos até onde posso, e fiz ele pagar minha passagem de volta ao Brasil. Já estava trabalhando aqui, tinha carro, mas não aceitei ficar ilegal! Não era o que meu coração aceitava.
Eu acredito nos planos de Deus, e Ele sabe o que faz!
Quando retornamos de algo não realizado a tristeza é grande. Para onde irão os sonhos, tudo o que ainda teria para fazer? Tudo de volta para o Brasil de mala e cuia! Porém, todos "maquinando" ainda na cabeça. E aí que começa o tempo da frustração. O que? Retorno ao Brasil? Tempo de se readaptar, colocar a cabeça no lugar e decidir o que fazer da vida Fui com a certeza que voltaria, e aqui estou!
Na próxima contarei como foi o retorno ao Brasil e a readaptação. O que eu deixo para vocês é: nunca desistam dos seus sonhos, vão pelo caminho certo, desejando sempre o melhor pra si e fazendo por onde até alcançá-los. Nem sempre, quase sempre, as coisas ocorrem como desejamos. Nunca entendemos no começo. Mas depois vem a resposta. A questão é nunca desistir, tentar até onde der, se não deu certo, não era pra ser. Se doeu, chorou, se arrependeu: foi um grande aprendizado.
Essa vida de intercâmbio se resume em malas, de aeroporto em aeroporto até voltar ao seu destino. Nessas malas levamos roupas, sapatos e tbm sonhos, segredos, desejos, histórias, e principalmente uma bagagem de aprendizado. Por isso que eu digo, aproveitem cada minuto, cada experiência vivida, cada "hi" falado, tudo é valido, e essa mala ninguém pode esvaziar!
Passem por um rematch, mas de cabeça erguida. Não seja escrava de família, esse não é objetivo do intercâmbio, muito menos o seu! Calmaaa, não estou falando pra chutar o pau da barraca hehe Paciência e determinação são as palavras certas para uma au pair, muitas coisas têm que ser dosadas. O diálogo é o melhor caminho! E sobre a agência eu nem preciso dizer que NÃO RECOMENDO!
Não recomendo a Expert Au Pair, e por mais que a maioria das agências sejam iguais, ainda assim RECOMENDO o intercâmbio Au Pair, é um crescimento impagável!
Foco e lutem pelos seus direitos!
Foco e lutem pelos seus direitos!
Jess
Oie Jessica,
ResponderExcluirFique impressionada com sua historia, sempre quis saber o q tinha acontecido que bom q vc finalmente voltou para contar, toda experiencia ruim que seja temos leva-nos a algum aprendizado!
Boa sorte no seu retorno =)
Bjs
Yayyy!!!!
ResponderExcluirQue bom que esta de voltaaaa :) :)
Muito, muito bom :)
Caramba, que historia hein.
Mas volta logo pra contar como foi no Brasil e a volta. Jah quero saber tudinho :)
BJaao
Mandy e Nay, estou atualizando aos poucos minha novelinha!!! =)
ResponderExcluirbjoo
Jess
Poxa, Jess (vi você assinando assim e gostei hehehe, posso te chamar assim?) que tristeza essa sua família, hein? Bom que você não desistiu do seu sonho! Vou continuar lendo aqui pra eu entender o que aconteceu depois hehehe
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